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ARTE

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VERGONHA... VERGONHA...




Recebemos uma história num mail, como em tantos outros, mas desta vez, contrariando um tanto o tipo de edições a que sujeitamos o blogue, não vamos deixar de a publicar, apesar de modificada, já que em consciência não nos é permitido fazer uso da mesma, referenciada a um país estrangeiro, ainda que de língua oficial portuguesa.
E não deixamos de a publicar, porque infelizmente, também nós nos comportamos como o Joãozinho da história, omitindo sempre que possível a profissão que abraçámos durante dezenas de anos.
Por outro lado, as causas dessa “vergonha”, nascem e proliferam na quase totalidade dos países do mundo, com a agravante de muitos se auto-rotularem desenvolvidos e de ofensivamente agirem em cumplicidade com Estados em que todos os direitos fundamentais são violados e os seus governantes se constituem como sórdidos agentes morais e materiais de crimes contra a humanidade, perpetrados nomeadamente, contra crianças-esqueletais-dos-contentores-de-detritos.
Sem mais comentários, porquanto desnecessários....


No Norte de um país sem valores, quase amoral, do sexto continente, no primeiro dia de aulas, a professora começou por inquirir os alunos, na tentativa de os começar a conhecer:
- Pedrinho, qual é a profissão do paizinho?
- O meu pai é jurista numa empresa de seguros.
- E a do seu pai, Mariana, qual é?
- O meu pai é Engenheiro Civil.
- E o seu Ana?
- O meu é médico.
- E o seu, Joãozinho, o que faz?
- Ele... ele..., é bailarino numa discoteca-gay.
- Como?! – questiona a professora.
- Bom, professora, ele dança vestido de mulher e os homens passam as mãos no seu corpo e colocam algumas notas na sua tanga. Às vezes faz programa com alguns.
A professora sem se refazer do choque, ordenou que toda a classe saísse, ficando a sós com o Joãozinho a quem volta incrédula a repetir a pergunta.
- Joãozinho, é mesmo verdade ou está a brincar comigo?
Joãozinho respondeu:
- Agora que a sala está vazia eu posso falar. Sabe professora, eu tenho vergonha..., uma vergonha terrível, não consigo dizê-lo junto aos outros colegas, meu pai foi deputado e agora pertence ao governo..., nunca foi dançarino...


Apenas um conselho aos governantes e responsáveis políticos deste mundo, se se pretendem manter na imundície:
Reformai pedagogias para que as crianças não tenham em caso algum acesso a julgamentos de valor. Para que mais não sejam do que cabeças-ocas-imprestáveis-e-obesas;
Continuai a reformar pedagogias para que estas nunca possam em caso algum edificar seres como o Joãozinho: pobres seres envergonhados de um mundo-imundo-a-escoar-asco-pela-ponta-dos-dedos.
Porque se o não fizerdes, criaturas mesquinhas e oportunistas, haverá em cada esquina um filho-de-mãe-séria-revoltoso.

E para vós pais, demitidos de vossas funções e exemplo-obsceno-vivo da corrupção do espírito, nada de melhor encontro, que as palavras do poeta quase-surrealista
Alexandre O´Neill:

PAIS
que fazeis
OS VOSSOS FILHOS
não são tostões
GASTAI-OS DEPRESSA!


JOSÉ MARIA ALVES

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