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ARTE

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CAMINHO DA LIBERTAÇÃO - 40




40. –
Naquela que podemos considerar a segunda espécie de meditação (33), identificamo-nos com o Ser supremo.

So’Ham significa “eu sou Ele”, eu sou Brahman, Deus considerado no seu aspecto criador.
Diz-se que é o maior de todos os mantras (22, 23 e 24).
A sua recitação pressupõe que já obtivemos a convicção de que não somos este corpo (37).

Repetimos mentalmente So’ enquanto inspiramos e Ham quando expiramos, concentrando-nos quer no seu significado quer no fenómeno respiratório.
Associemos ao mantra ideias de pureza, paciência, paz, amor, beatitude, alegria e compaixão.
Sintamos a presença de Deus em tudo.


Damos ao “Ser” nomes diferentes, nomeadamente Deus, Atman, Alá, Jeová.
O “Ser” está imóvel. O movimento é propriedade do corpóreo.
O mundo habita no “Ser”, que toca o Universo em todos os seus pontos, mesmo no vazio atómico.
Por isso se diz que o “Ser” está em tudo e tudo está no “Ser”.

O “Ser” é Deus. Nós somos o “Ser”. Nós somos Deus.
Sem qualquer outra explicação, esta afirmação pode indiciar uma absoluta falta de humildade, bem como uma monstruosa exaltação do “ego”.
Mas, a identificação com o supremo não é mais do que um outro nome para a destruição do “ego”. É a nossa própria negação. Deixamos de ser nós para sermos Ele. As acções não são nossas, são d’Ele. A vontade não é nossa, é d’Ele.


JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org


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